Jornal de Notícias de hoje, sábado 27 de Janeiro, página 38. Se tiverem oportunidade leiam.. Caso não tenham a minha opinião fica aqui registada.
Na Declaração dos Direitos da Criança adoptada pela Assembleia das Nações Unidas em 20 de Novembro de 1959 da qual todos os países, cuja assinatura figura na Carta das Nações Unidas, proclamam perante o mundo no seu Príncipio 7º e transcrevendo: "A criança terá ampla oportunidade de brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo desse direito." Ora, sendo a sociedade parte integrante e essencial para o desenvolvimento psíquico da criança e de igual forma, caso se assuma como autoridade pública, as escolas contribuem com uma fatia enorme para o desenvolvimento da mesma nas mesmas circunstâncias. O caso:
Uma professora da escola do 1º ciclo de Almedina, em Coimbra, obrigou uma destas crianças a usar um cartaz ao peito de onde todas as restantes crianças e respectivos tutores poderiam ler: "Sou agressivo, não tenho o direito de brincar. Estou de castigo." Esta professora, cuja sociedade a assume como pessoa culta e digna, cometeu um autêntico atropelo aos Direitos da Criança promovendo ainda mais a exclusão de que algumas crianças, sendo ou não diferentes, sofrem por este mundo fora. A professora assume que fez o que fez após se terem "esgotado as metodologias possíveis" e vai daí obriga a criança a passar pela vergonha e pela humilhação de transportar o cartaz para o espaço recreativo da escola durante um intervalo. É lógico que a criança aprendeu com os erros que cometeu, já que era acusado de comportamentos agressivos reincidentes, e ficou agradado com o castigo que lhe fora imposto. Ou não..
São medidas como esta, que nem nos tempos ditaturiais se verificou (ou pelo menos que se saiba..), que traumatizam uma criança que terá certamente maiores dificuldades de aceitação por parte dos colegas e obviamente piores condições de integração na sociedade adulta. Sociedade esta que permite acções deste género.. Como medida de coação que tal obrigar a professora a usar um cartaz durante o tempo de aulas dizendo: "Sou estúpida, não tenho o direito de julgar. Estou despedida." Claro que tal não se vai verificar até porque os professores não têm apoio psicológico suficiente por parte do Ministério da Educação. A questão: As crianças têm?? Esta criança sofre de hiperactividade logo acusa dificuldades de controlo de comportamento. Onde estão os psicólogos neste caso?? Onde está o apoio à criança? Onde se está a cumprir o pressuposto no Princípio 5º: "À criança incapacitada física, mental ou socialmente serão proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados especiais exigidos pela sua condição peculiar."?
Na Declaração dos Direitos da Criança adoptada pela Assembleia das Nações Unidas em 20 de Novembro de 1959 da qual todos os países, cuja assinatura figura na Carta das Nações Unidas, proclamam perante o mundo no seu Príncipio 7º e transcrevendo: "A criança terá ampla oportunidade de brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo desse direito." Ora, sendo a sociedade parte integrante e essencial para o desenvolvimento psíquico da criança e de igual forma, caso se assuma como autoridade pública, as escolas contribuem com uma fatia enorme para o desenvolvimento da mesma nas mesmas circunstâncias. O caso:
Uma professora da escola do 1º ciclo de Almedina, em Coimbra, obrigou uma destas crianças a usar um cartaz ao peito de onde todas as restantes crianças e respectivos tutores poderiam ler: "Sou agressivo, não tenho o direito de brincar. Estou de castigo." Esta professora, cuja sociedade a assume como pessoa culta e digna, cometeu um autêntico atropelo aos Direitos da Criança promovendo ainda mais a exclusão de que algumas crianças, sendo ou não diferentes, sofrem por este mundo fora. A professora assume que fez o que fez após se terem "esgotado as metodologias possíveis" e vai daí obriga a criança a passar pela vergonha e pela humilhação de transportar o cartaz para o espaço recreativo da escola durante um intervalo. É lógico que a criança aprendeu com os erros que cometeu, já que era acusado de comportamentos agressivos reincidentes, e ficou agradado com o castigo que lhe fora imposto. Ou não..
São medidas como esta, que nem nos tempos ditaturiais se verificou (ou pelo menos que se saiba..), que traumatizam uma criança que terá certamente maiores dificuldades de aceitação por parte dos colegas e obviamente piores condições de integração na sociedade adulta. Sociedade esta que permite acções deste género.. Como medida de coação que tal obrigar a professora a usar um cartaz durante o tempo de aulas dizendo: "Sou estúpida, não tenho o direito de julgar. Estou despedida." Claro que tal não se vai verificar até porque os professores não têm apoio psicológico suficiente por parte do Ministério da Educação. A questão: As crianças têm?? Esta criança sofre de hiperactividade logo acusa dificuldades de controlo de comportamento. Onde estão os psicólogos neste caso?? Onde está o apoio à criança? Onde se está a cumprir o pressuposto no Princípio 5º: "À criança incapacitada física, mental ou socialmente serão proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados especiais exigidos pela sua condição peculiar."?